Esse vai para os Papais de primeira Viagem.
Quando nasce um bebê nasce também um novo pai e com ele novas responsabilidades.
Confusão: Emoções conflitantes prevalecem nos primeiros meses da paternidade, e mesmo nos primeiros anos. Por um lado está o senso de virilidade, de potência, e do orgulho em ter criado uma vida nova. Por outro lado estão os sentimentos da impotência quando você não pode satisfazer (ou às vezes até compreender) as necessidades do seu bebê.
Um tipo e novo de Amor: Não existe comparação entre o amor incondicional que você tem pela sua criança e o amor para qualquer outra pessoa.
Ambivalência: Um dia você olha seu bebê e percebe que a paixão intensa que você sentiu, no dia anterior, foi substituído por um sentimento de vazio. Você conhece esta criança? Você importa-se com ela? Você sentirá que seria melhor desistir dessa coisa de ser pai e começar uma outra vida em outro lugar. Muito provavelmente, a próxima sensação será de uma culpa incrível. Afinal de contas, se você não estiver absolutamente apaixonado por sua criança, 100% do tempo, você não é um bom pai, certo? Errado. Ambivalência é um sentimento normal para qualquer pai, e você vai ter o mesmo sentimento dezenas de vezes nos próximos 50 anos. Vá se acostumando.
Depressão: Ainda que a maioria dos povos pense que a depressão pós-parto é uma exclusividade das mulheres, um grande número de homens sente-se deprimido depois que seus bebês nascem. Ao contrário das mulheres, a depressão do homem não é hormonal, mas pode ter mais a ver com o retorno à realidade. Quando você era um “projeto de pai” ou “marinheiro de primeira viagem”, nos primeiros dias do bebê, as pessoas prestavam mais atenção em você e talvez até tenham lhe dado um pouco de folga. Mas depois de alguns dias você volta ao “batente” e ainda tem que lidar com as contas, as interrupções de sono e as fraldas. Isso é bastante para deprimir qualquer um.
Medo: Os primeiros meses da paternidade são assustadores, você tem medo de não poder atender a todas as expectativas do que significa ser um pai, que você não vai poder proteger sua criança e a sua família, que você não vai ser capaz de sustentar essa nova família adequadamente, que você vai ser muito – ou não o bastante – como seu pai, que você cometeu um grande erro. Estes medos e muitos outros são normais e fazem parte de uma fase de transição de ser homem e marido, para ser pai.
Relacionamento com sua Companheira: Antes de vocês se tornarem pais, passavam por parte do tempo juntos conhecendo-se melhor e fortalecendo seu relacionamento. Mas, uma vez que o bebê aparece, tudo muda: agora o foco de praticamente tudo o que você faz, é seu bebê. Você mal tem tempo para dormir, quanto mais fazer as coisas que aproximam você de sua companheira, antes de tudo. Tente ao menos conseguir algum tempo, mesmo que seja alguns minutos por dia, para conversar com a sua mulher – sobre qualquer coisa, menos o bebê!
Interagindo com seu Bebê: Nas primeiras seis a oito semanas de vida, seu bebê provavelmente não lhe dará muito “feedback”, sobre como você está se saindo como pai: poucos sorrisos, nenhuma risada e quase nenhuma resposta. De fato, praticamente tudo o que fará será chorar. É fácil levar suas “opiniões um pouco a sério demais”, para interpretar sua falta de entusiasmo como algum tipo de referendum sobre a sua aptidão como pai. Se você se esquivar e desistir de interagir com seu bebê, ele vai fazer o mesmo. Aguente um pouco. Vai valer a pena.
Tópicos da Conversação: Se alguém lhe dissesse há um ano atrás – que você participaria animadamente de longas discussões, com seus amigos sobre vômito, peitos gotejantes, episiotomias, cor e consistência do cocô nas fraldas, você iria rir. Mas você está fazendo tudo isso, certo? E está adorando!
A Logística de ser Pai: Antes de você se tornar um pai ou se preparar para sair de casa, significava pegar suas chaves, carteira e certificar-se de que o forno estava desligado. Agora ir a um supermercado com o seu bebê dá tanto trabalho e requer tanto planejamento quanto escalar o Monte Everest. E quando você pensa que tem tudo sob seu controle, seu bebê enche a fralda enquanto você está caminhando para a porta.
Lições de Amor: Quando você começar a compreender os desejos do seu bebê e atender às suas necessidades, ele estará também ganhando coordenação física para expressar seu amor por você nas maneiras mais surpreendentes. A primeira vez que ele se aninhar em você, abraçando-o e adormecer no seu peito, acariciando seu ombro, você descobrirá o verdadeiro sentido da vida.
Texto de Armin Brott
Traduzido por Denise Arcoverde
Traduzido por Denise Arcoverde
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